Publicada em 19 de Outubro de 2021
O mar não está para peixe. O endividamento das famílias brasileiras bateu novo recorde, chegando a 59,9% da renda média anual, de acordo com dados do Banco Central. Além disso, com a inflação em alta e a perspectiva de um aperto maior de juros, especialistas afirmam que o orçamento apertado das famílias endividadas pesará contra o crescimento da economia nos próximos meses.
A inadimplência, por sua vez, manteve-se estável, em 4,2%. Contudo, analistas destacam que o peso da inflação, que chegou a 10,25% na taxa acumulada em 12 meses até setembro, obrigue as famílias a atrasarem as prestações, seja de financiamentos imobiliários ou parcelamento de compras.
O fato é quando o consumidor paga mais caro a gasolina, os alimentos e a energia, passa a ter dificuldades de cumprir compromissos financeiros assumidos anteriormente.
Mudança de hábito
Para sanar as dívidas, muitas pessoas precisaram mudar a rotina. Além de trabalhos para compor a renda, muitas vezes feitos nos dias de folga, além de cortar passeios, muitas estão desligando os eletrodomésticos das casas à noite para poupar energia.
Outro fator agravante é o desemprego, que atinge mais de 14 milhões de pessoas. Neste ritmo, especialistas apontam que o dilema das famílias endividadas será tomar banho frio para poder comer. No entanto, a situação pode melhorar um pouco com o avanço da vacinação e o aumento da circulação de consumidores no fim do ano.
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