Publicada em 05 de Julho de 2021
Se puder, pague à vista. Esta é uma das afirmações mais verdadeiras que existem. Afinal, fazendo isso, nada de cobrança de multas e juros abusivos e, o melhor, sem o risco das temidas dívidas negativadas. Contudo, nem sempre é possível, ainda mais em períodos tão incertos como este.
E aí surge uma dúvida: compensa ou não efetuar o parcelamento do cartão de crédito? A resposta é: depende! Embora o cartão de crédito ofereça vantagens, é importante avaliar diferentes fatores, já que a necessidade financeira entre as pessoas é diferente.
Como funciona?
Para quem não sabe, o parcelamento da fatura do cartão de crédito é um “acordo” feito entre a pessoa e a empresa do cartão. Em resumo, o consumidor ganha mais tempo para “ficar em dia” com o pagamento da fatura, pagando valores já pré-determinados por mês, com o objetivo de quitar o montante. Além disso, tem-se também o limite do crédito, que é liberado a cada parcela quitada.
É importante ressaltar que a negociação entre os bancos se difere. Enquanto alguns oferecem o parcelamento em até 24 meses, outros limitam a 12 meses.
Então, atente-se!
Esta modalidade de parcelamento foi criada pelo Banco Central para poder controlar a inadimplência das faturas. E ele é mais vantajoso em relação ao pagamento mínimo e, hoje, aproxima-se da ideia de um financiamento, já que o dono do cartão sabe quantas parcelas deverá pagar para quitar a fatura, quanto gastarão e o valor dos juros. Com o pagamento do mínimo, isso não é possível, sem contar que a pessoa fica exposta a taxas de juros muito altas.
Quando vale a pena?
Parcelar a fatura do cartão de crédito, hoje, vale mais a pena a deixá-la em atraso ou pagar apenas o mínimo, correndo o risco de cair no crédito rotativo. Porém, de acordo com os juros que será cobrado, às vezes vale mais a pena optar pelos empréstimos bancários. Esta é a chamada engenharia financeira.
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