Publicada em 17 de Junho de 2021
Certamente, você já deve ter recebido alguma ligação de alguém oferecendo uma “condição especial”, só “para aquele dia”, para comprar algo por meio de financiamento ou de consórcio.
A lista do que pode ser comprado é imensa, assim como a de argumentos de quem está vendendo o consórcio ou o financiamento. Porém, quem está com dívidas negativadas não consegue nem dar atenção.
Mas, você sabe as diferenças entre eles? Qual é o mais indicado? As vantagens? A seguir, o Blog explica tudo certinho. Acompanhe!
Financiamento, o que é?
Trata-se de uma operação em que a parte financeira, geralmente um banco, empresta o dinheiro à pessoa, para que ela invista em algo específico, como a compra de uma casa.
Neste modelo, os juros são cobrados sobre o valor e o tempo de pagamento. A conta é simples: quanto mais tempo a pessoa demora para pagar o financiamento e maior for o valor que foi emprestado, mais juros serão cobrados.
Por falar neles, existem três tipos: os simples, que se baseiam no valor do financiamento; os compostos, que estão no valor do financiamento e embutidos na parcela anterior, e os moratórios, cobrados quando se atrasa o pagamento ou ainda quando ocorre a quebra de contrato. Já as taxas, podem ser variáveis, onde os juros mudam durante o financiamento, ou fixas, quando a porcentagem é a mesma até o fim do pagamento da dívida.
A grande vantagem do financiamento é que você já terá o bem assim que começar a pagar as parcelas, e alguns bancos chegam até a financiar 100% este bem, mesmo que obriguem o pagamento de 10% ou 20% na entrada. Além disso, se conseguir dar uma entrada maior, é possível negociar juros mais baixos e reduzir a quantidade de parcelas.
Outro diferencial é que se tem a liberdade de quitar o financiamento mais cedo, amortizando as parcelas.
É válido ficar atento em relação aos juros abusivos, algo bastante comum, o que dificulta o pagamento das parcelas em dia. A K90 Soluções Bancárias conta com um time especializado para renegociar os juros.
E o consórcio?
Em linhas gerais, trata-se de um tipo de compra onde a empresa forma um grupo de pessoas para a aquisição de um bem em comum. Apesar de ser mais econômico, pelo fato de não conter juros, ele é mais demorado e exige planejamento.
Além disso, antes de retirar o bem, a pessoa passa por uma análise de crédito. Ele funciona da seguinte maneira: todos os meses o consorciado participa de assembleias em que poderá ser contemplado, por meio de sorteio, para adquirir o seu bem. No entanto, para poder participar, é preciso estar com as parcelas pagas sempre em dia.
Além dos sorteios, existem também os lances, que são como “leilões”, onde o consorciado oferece um percentual do valor do bem desejado.
Quanto maior o lance, maiores as chances de ser contemplado. Após a
contemplação, a pessoa recebe uma carta de crédito no valor da contratação para comprar o bem. O interessante é que com ela em mãos é possível negociar a compra à vista, sem pagar juros, pois a pessoa já tem o valor na mão.
Dentre as vantagens, além da ausência de juros (existe uma taxa administrativa), é possível comprar imóveis, carros e outros bens, com parcelas baixas. Além disso, assim como no financiamento, é possível utilizar o FGTS. No caso do consórcio, para se dar um lance.
Então, qual é o melhor, afinal?
De acordo com especialistas, não existe um melhor ou pior. Tudo dependerá do perfil da pessoa. Por exemplo, para quem deseja um investimento seguro e pretende se planejar por um tempo, o consórcio é uma excelente opção. Já para quem quer o bem imediatamente e pode gastar mais, tendo uma dívida para honrar no futuro, o financiamento é a melhor escolha.